Edifícios Altos: Reflexos e desafios para fundações, concreto e transporte vertical do Senna Tower

A capital do país vai receber, no dia 13 de março, profissionais envolvidos no projeto de construção do Edifício Senna Tower, que leva o nome do piloto e ícone do automobilismo brasileiro e foi anunciado como o maior arranha-céu residencial do mundo, com mais de 500 metros. O evento técnico será realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), no auditório da entidade, e pela Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS), das 17h às 20h30. A entrada é gratuita, mas as vagas são limitadas. Inscrições pelo Sympla.



Durante o evento, o público vai conferir o que há de mais avançado em engenharia, arquitetura, tecnologia e sustentabilidade, reunidos no empreendimento, que será construído na orla de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. 

De acordo com o vice-presidente do Sinduscon-DF e da Diretoria de Materiais, Tecnologia e Produtividade (Dimat) da instituição, o engenheiro civil Renato Cortopassi, o evento técnico vai discutir edifícios altos, com os reflexos e os desafios para as fundações, o concreto e o transporte vertical do Senna Tower. Confira a programação, abaixo.

A estrutura do Senna Tower terá um sistema pioneiro na América Latina para mitigar os efeitos do vento e de outros fatores externos: Tuned Mass Damper (TMD), ou "amortecedor de massa sintonizada”. É um dispositivo usado em estruturas altas para reduzir a amplitude de vibrações causadas por fatores externos, como ventos fortes, terremotos ou movimentações mecânicas.

A empresa responsável pela obra é a FG Empreendimentos. Os direitos são reservados a Stéphane Domeneghini, diretora executiva da FG Talls, empresa do grupo que é responsável pelos projetos de arranha-céus. O projeto do arranha-céu é assinado pela sobrinha do piloto, a artista plástica e antropóloga Lalalli Senna. Os prazos de início das obras e entrega do empreendimento não foram divulgados.

Para se ter uma ideia, quando a estrutura começa a oscilar devido a forças externas, o TMD é projetado para vibrar em uma frequência oposta, contrabalanceando o movimento e reduzindo a vibração geral. Isso garante mais estabilidade, conforto para os ocupantes do edifício e previne danos estruturais ao longo do tempo.

A construção terá 228 unidades, sendo:

18 "mansões suspensas" que podem chegar a 563 m²
204 apartamentos de até 400 m²
4 coberturas duplex de 600 m²
2 mega coberturas triplex de 903 m²
8 elevadores de ultravelocidade
6 pavimentos de lazer privados
Além das áreas residenciais e privativas, o prédio terá áreas de entretenimento, lazer, gastronomia abertas ao público e espaço imersivo sobre Ayrton Senna. Ainda na estrutura, a construtora anunciou seis pavimentos de lazer totalizando mais de 6 mil m², pouco mais da metade de um campo de futebol.

De acordo com a construtora, o Senna Tower traz ao Brasil as mais inovadoras soluções para a construção de supertalls e será o primeiro residencial a alcançar a maior certificação em sustentabilidade do mundo.

Com informções do Sympla.