Confea e OEP celebram 25 anos de parceria institucional

Apenas três anos após a criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP, os engenheiros brasileiros e portugueses firmaram em 1999, por meio de um protocolo de intenções, referendado em 2000, por um chamado “Protocolo adicional”, um compromisso de atuação profissional comum entre os dois países. Desde 2015, os documentos são conhecidos como Termo de Reciprocidade entre o Confea e a Ordem dos Engenheiros de Portugal – OEP. Nesta quinta-feira (11/9), o presidente Vinicius Marchese e o bastonário da OEP, Fernando Santos, celebraram os 25 anos da formalização desta parceria institucional que vem sendo bastante utilizada pelos profissionais de ambos países.

“Celebrar os 25 anos dessa relação é importante não só para o Brasil, mas também para Portugal. É importante parabenizar todos os presidentes que fizeram a manutenção dessa parceria. Essa é uma política de Estado, e independe de quem está à frente do Confea. Essas duas entidades são responsáveis pela organização e fiscalização, por cuidar dos profissionais e das empresas de engenharia”, considerou inicialmente o presidente do Confea, lembrando que em 2015 foi assinado o assinamos o Termo de Reciprocidade que permitiu que profissionais atuassem de maneira habilitada nos dois países.

Vinicius Marchese citou as participações do vice-presidente eng. ftal. Nielsen Christianni, dos conselheiros federais eng. agr. Leonardo Pimentel e eng. eletric. Marcos Drago; dos presidentes eng. civ. Marcos Gervásio (Crea-MG); eng. civ. Juares Samaniego (Crea-MT); eng. civ. Lygia Mackey (Crea-SP), eng.mec. Wesley Costa (Crea-MA) e eng. civ. Adriana Falconeri (Crea-PA); do representante das entidades de classe, eng. civ. Maurício Mayer, além da analista da Gerência de Relações Institucionais e Inteligência (GRI), Sabrina Carpentier, e da chefe de gabinete do Crea-SP, Priscila Marques.



“São 9.417 solicitações de registro desde o início desse termo, com quase três mil profissionais brasileiros atuando aqui em Portugal. Isso ilustra o quanto essa ferramenta é importante para os dois países. Temos três mil talentos, como citou o Fernando, atuando aqui. Isso é importante para o profissional brasileiro, que conhece novas tecnologias, novas formas de trabalhar. E eu não tenho dúvida nenhuma que esse intercâmbio beneficia as duas nações”, defendeu o presidente do Confea, em sua saudação aos profissionais portugueses.

Ele lembrou ainda o recente leilão da obra do túnel Santos-Guarujá, “após 104 anos de discussão”, foi vencido por um consórcio entre o grupo português Mota-Engil e a empresa chinesa Communications Construction Company (CCC). “Mais uma demonstração de que esse termo de reciprocidade vai permitir que os profissionais portugueses atuem de forma mais simplificada em um equipamento tão importante para o país”, saudou Marchese. 

Ao final, ele projetou a necessidade de que as iniciativas entre as duas entidades atentem ainda mais para os profissionais e as empresas “para que essa relação se expanda cada vez mais, trabalhando com capacitação, acervo e colocando o engenheiro sênior nesse processo”.

Confira o Guia de Reciprocidade para os Creas.

Fonte: Confea

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